Quando se aposentou da carreira militar nos anos 1970, diácono Ulbaldo, que nasceu em São Vicente do Sul e morava em Manaus (AM), mudou-se para Santa Maria com a mulher, Soely Heinz Pimentel, com quem foi casado por 65 anos. Na capela de Schoenstatt, conheceu o diácono João Luiz Pozzobon, que o convidou para ajudá-lo na missão de levar a famílias, escolas e hospitais, em Santa Maria e em outras cidades, a imagem da Mãe e Rainha.
O religioso auxiliou Pozzobon por cinco anos, até que ele morresse, em junho de 1985. Desde então, Ulbaldo assumiu para si a tarefa de peregrinar com a imagem, parando somente há três anos, quando a saúde física já o impedia de seguir com as atividades.
Os sobrinhos Maria Rosane Favarin e Lucas Dalla Porta lembram do tio como uma pessoa comunicativa, caridosa e que, nestes anos de atuação, buscou passar bons conselhos a quem lhe abria as portas.
Era muito devoto da Mãe e Rainha. Tinha até uma capela em casa para seguir com seu trabalho lembra Dalla Porta.
Como sinal de sua devoção, lembra o diácono Umberto Francisco Gabbi, Ulbaldo levou a imagem de Nossa Senhora de Schoenstatt ao Vaticano, recebendo a bênção do Papa João Paulo 2º, nos anos 1980.
Há 35 anos, quando voltou a Santa Maria, ele cursou a Escola Paulo 4º, quando foi ordenado diácono. Era um trabalho admirável e de muita sensibilidade salienta Gabbi.
Diácono Ulbaldo estava internado há 15 dias no Hospital de Caridade de Santa Maria. Ele morreu no início da madrugada de quarta-feira, em decorrência de complicações de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
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